Por que o termo mudou de DST para IST?

Nos últimos anos, houve uma mudança importante na terminologia utilizada para se referir às doenças transmitidas sexualmente. A expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) foi substituída por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Essa alteração visa refletir melhor a realidade das infecções, destacando aspectos cruciais sobre a transmissão e a prevenção.

A mudança para Infecções Sexualmente Transmissíveis tem como objetivo tornar mais claro que muitas dessas condições podem ser transmitidas e ainda não apresentam sinais ou sintomas visíveis. Ou seja, uma pessoa pode estar infectada e, ainda assim, não mostrar sinais evidentes da doença, mas pode transmitir a infecção a outras pessoas.

A palavra “infecção” é mais ampla e representa a possibilidade de uma pessoa estar infectada sem saber, algo que é cada vez mais comum, especialmente no caso do HIV e de outras ISTs como sífilis, gonorreia e hepatites virais.

A diferença entre infecção e doença

O termo “doença” implica que a infecção já causou sintomas ou alterações no corpo da pessoa. Já infecção pode ser o estado inicial de uma condição, que nem sempre se manifesta de imediato. Por exemplo, o HIV pode ser transmitido por alguém que ainda não apresenta sintomas, mas já está infectado e pode passar o vírus para outra pessoa.

Mesmo sem sinais e sintomas, as ISTs podem ser transmitidas facilmente. Isso significa que a proteção continua sendo essencial para evitar a contaminação. O uso de preservativos, tanto femininos quanto masculinos, é o método mais eficaz para reduzir a transmissão de ISTs durante as relações sexuais.

Faça os exames regularmente

Com a mudança para IST, fica ainda mais claro a importância de realizar exames regularmente, mesmo que você não apresente sintomas. O diagnóstico precoce pode evitar complicações e ajudar no tratamento adequado de várias infecções, incluindo o HIV.

Os exames rápidos para HIV, por exemplo, permitem detectar a infecção em menos de 30 minutos. E, com a detecção precoce, é possível iniciar o tratamento de forma eficiente, evitando que o vírus cause danos mais sérios ao organismo.

A mudança na terminologia de DST para IST reflete a necessidade de uma abordagem mais consciente sobre as infecções sexualmente transmissíveis. Não espere por sintomas para agir – a prevenção é o melhor caminho. Ao ter dúvidas ou uma possível exposição, procure orientação médica e realize os exames necessários. Lembre-se: a saúde sexual é responsabilidade de todos, e a proteção deve ser uma prioridade.

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